Redação Cash Bank
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Em um cenário em que mais de 66 milhões de brasileiros terminaram 2023 como inadimplentes, de acordo com o CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), a prática de cobrança de dívidas por diferentes meios se tornou algo comum.

Dessa forma, a cobrança judicial direcionada a empresas ou pessoas físicas surge como um instrumento eficaz para recuperar valores em atraso e lidar com dívidas não quitadas. Quando todos os esforços de negociação – incluindo e-mails, mensagens e ligações – não apresentam resultados, essa alternativa se faz necessária.

Mas você entende como funciona esse processo e em quais situações ele é aplicado? Seja você um empresário em busca de pagamentos pendentes ou um consumidor que recebeu uma notificação, compreender a cobrança judicial é essencial para resolver o problema de maneira adequada. Continue lendo para descobrir mais sobre esse procedimento.


O que é cobrança judicial?

A cobrança judicial é um recurso acionado para exigir o pagamento de uma dívida por meio da Justiça. Quando o credor (quem tem valores a receber) tenta de todas as formas resolver a questão de forma amigável, mas não obtém sucesso, ele pode recorrer a essa medida.

Esse método permite ao credor utilizar mecanismos legais para forçar o pagamento, o que pode incluir a penhora de bens, bloqueio de salários ou até mesmo a apreensão de imóveis. Por ser um processo burocrático e demandar tempo e recursos, normalmente é visto como a última alternativa.

A cobrança judicial pode ser classificada em três modalidades:

  1. Ação de cobrança: Utilizada para reconhecer a existência da dívida, especialmente quando há poucas evidências documentais ou quando outros tipos de ação são inviáveis.
  2. Ação monitória: Um procedimento mais rápido, que exige provas documentais e pode ser usado tanto para cobranças em dinheiro quanto para a entrega de bens.
  3. Ação de execução: Considerada o último recurso, é a intimação formal para pagamento. Caso não haja quitação, medidas coercitivas são aplicadas, como a penhora de bens do devedor.

E o que é cobrança extrajudicial?

A cobrança extrajudicial ocorre quando o credor notifica o devedor sobre a pendência, buscando um acordo sem intervenção judicial. Essa etapa amigável dispensa a necessidade de advogados ou processos judiciais, mas oferece uma oportunidade de negociação.

Nesse modelo, o credor pode oferecer condições facilitadas para pagamento, incluindo descontos no valor devido. A cobrança extrajudicial pode ser conduzida diretamente pelo credor ou por empresas especializadas, sendo uma alternativa para evitar custos e complicações judiciais.


Como funciona a cobrança judicial?

Para iniciar o processo de cobrança judicial, o credor precisa reunir os seguintes documentos:

  • Dados completos do devedor (CNPJ ou CPF, contrato social, nome e endereço);
  • Provas documentais como contratos assinados, cheques devolvidos, boletos não pagos, notas fiscais ou comprovantes de entrega;
  • Detalhamento atualizado da dívida, incluindo juros e correção monetária.

O processo deve ser conduzido por um advogado especializado, que irá monitorar cada etapa e tomar as medidas legais apropriadas. A execução começa com a entrega de uma intimação ao devedor, que deve comparecer ao tribunal para resolver a questão.


Quanto tempo leva uma ação de cobrança judicial?

Após ser intimado, o devedor tem até 15 dias para realizar o pagamento. Caso contrário, o processo pode se estender, dependendo de fatores como:

  • Dificuldade em localizar o devedor ou seus bens;
  • Volume de casos pendentes no sistema judicial;
  • Estratégias de adiamento por parte do devedor.

O prazo médio de conclusão varia de 6 meses a 2 anos, dependendo das especificidades de cada caso.


Agora que você compreende mais sobre a cobrança judicial, é fundamental cuidar da saúde financeira para evitar problemas desse tipo. Caso sua empresa esteja enfrentando dificuldades, medidas estratégicas podem ajudar a regularizar as finanças, eliminar dívidas e recuperar crédito.

No TeuBank, você encontra opções para renegociar suas dívidas e até aumentar o limite do cartão de crédito, facilitando o recomeço.

Se você é um empresário, avalie cuidadosamente se os custos do processo judicial valem a pena, para evitar que a cobrança de dívidas se transforme em prejuízo.

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